Ao contrário das TVs atuais, nas quais as telas têm a proporção de 4x3, o display da TV Digital tem a proporção de 16x9, mais ampla, mais larga, mais confortável e proporcional à vista humana. Se dividirmos a medida da largura da tela pela medida da altura, teremos a relação de aspecto. A proporção de 16x9 é similar à das telas de cinema.
Proporção de tela das TVs atuais (analógicas), que estamos acostumados. Para cada quatro partes na largura, temos três partes de altura.
Modulação usada no sistema americano ATSC. Não é compatível com o sistema brasileiro de TV Digital.
Grupo criado em 1994 pela Associação Brasileira de Emissoras de adio e TV (Abert) e pela Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET) para estudar os padrões de TV Digital existentes, seu desenvolvimento e implantação em diversos países. Entre 1999 e 2000, realizou centenas de horas de testes, em campo e em laboratório, para avaliar o desempenho, as vantagens e as desvantagens de cada sistema. Os resultados foram entregues à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em maio de 2000 e serviram como importante ferramenta para a decisão do padrão adotado no Brasil.
(Advanced Television Systen Commitee) Padrão Americano de TV Digital. Foi o primeiro sistema a ser desenvolvido e tem como principal aplicação a TV de alta definição (HDTV). É o único a usar a modulação 8-VSB. Não é compatível com o sistema brasileiro de TV Digital.
Possibilita o tráfego de informações entre o telespectador e a emissora. Pode ser via rede de telefonia comum (utilizando um modem parecido com o de um computador), rede de telefonia celular, sistemas de internet por cabo ou por DSL (Speedy, Velox, etc.), internet sem fio (Wi-FI, Wimax) ou qualquer outra tecnologia disponível na casa do telespectador.
Canal de 6MHz destinado à transmissão do sinal digital. Será emprestado pelo governo as emissoras que já possuem licença de TV aberta que atenderem as exigências estabelecidas.
Tipo de modulação usado pelos sistemas europeu (DVB), japonês (ISDB) e brasileiro.
É todo conversor digital ISDB que possui saída de sinal em Alta Definição – HD.
(ou Conversor Digital ISDB-Tb) Componente que converte o sinal da TV Digital para exibição das imagens no televisor. Em inglês, é conhecido como set-top-box. Pode ser vendido separadamente, no formato de conversor “set-top-box”, ou estar incorporado (integrado) ao televisor. Pode oferecer diversos tipos de saídas, dentre elas: HDMI, Vídeo Componente, S-Vídeo ou Vídeo Composto, além de saídas de áudio analógicas e digitais.
É a transmissão de dados para interatividade, relacionados ou não à programação, para as TVs Digitais. As transmissões de datacasting são do tipo one-to-many, ou seja, um mesmo conteúdo é transmitido para diversos espectadores, que podem escolher que informações preferem acessar.
É o nível de detalhamento que a imagem pode possuir. É medida em número de linhas horizontais x número de pontos em cada linha (pixels), padronizada no sistema ISDB para receptores fixos em: 480 linhas x 720 pixels, 720 linhas x 1280 pixels e 1080 linhas x 1920 pixels; e para receptores portáteis em: 352 x 288 (CIF), 320 x 240 (4:3 QVGA), 320 x 180 (16:9 QVGA), 160 x 120 (4:3 SQVGA) e 160 x 90 (16:9 SQVGA).
É a definição que o televisor ou monitor de TV foi projetado para exibir. Caso a definição do sinal recebido seja maior ou menor que a definição nativa do televisor ou monitor de TV, será ajustado automaticamente para a definição do mesmo (Upconvert ou Downconvert).
É o nível de detalhamento que a imagem pode possuir na horizontal. É medida em número de pontos (pixels) e cada uma das linhas, padronizada no sistema ISDB em 720, 1280 e 1920 colunas ou pontos por linha.
É o nível de detalhamento que a imagem pode possuir na vertical. É medida em número de linhas horizontais, padronizada no sistema ISDB em 480, 720 e 1080 linhas.
É a tela da TV. Pode ser usado independente do sistema, bastando que seja acoplado ao receptor do padrão local de transmissão digital. Conceito parecido com o de monitor, utilizado em computadores. Mesmo os televisores do padrão americano ATSC, se possuírem entrada de áudio e vídeo externa, poderão ser utilizados se acoplados a um conversor do padrão brasileiro. Nesse caso, a entrada para antena do televisor ficará desligada e esse televisor será utilizado como display, ou monitor, pois a recepção do sinal será feita pelo conversor. A TV mostrará somente a imagem recebida pelo conversor.
Quando um televisor recebe sinal cuja definição é superior a da definição nativa, este é automaticamente ajustado, reduzindo a definição original do sinal.
(Digital Vídeo Broadcasting) Padrão europeu de TV Digital. Foi desenvolvido depois do americano ATSC com o intuito de ampliar a competitividade entre a TV aberta e a TV por assinatura – TV via satélite (DTH) e TV a cabo. Sua principal aplicação é a transmissão de múltiplos programas em um só canal. Utiliza a modulação COFDM, também usada no sistema ISDB. Não é compatível com o sistema brasileiro de TV terrestre.
O formato atual de imagem mais comum é o 4:3. Porém, como algumas gravações de DVDs, por exemplo, são feitas na proporção 16:9 wide screen, criou-se também o 4:3 letter box, que cria faixas pretas nas extremidades superior e inferior da tela, reduzindo a imagem sem distorcê-la
Este tipo de conexão permite que informações digitais de imagem e som sejam transmitidas juntas sem perda de dados. É a melhor solução no caso de alta definição e, futuramente, será o padrão para reprodução audiovisual. Já disponível em algumas TVs e alguns DVD players, de alta definição.
(i) (imagem entrelaçada) Embora as imagens que vemos nos televisores aparentem estar preenchendo toda a tela de uma só vez, são formadas em linhas. A imagem é chamada de entrelaçada porque são exibidas primeiramente todas as linhas ímpares (1, 3, 5, 7...), e, somente após o preenchimento de toda a tela, é iniciada a reprodução das linhas pares (2, 4, 6, 8...). A maioria dos televisores de cinescópio (tubo) disponíveis no mercado utiliza esta tecnologia.
(Integrated Services Digital Broadcasting) É o padrão japonês de TV Digital. Dos três sistemas existentes, foi o último a ser desenvolvido e integra em suas aplicações a TV de alta definição (HDTV), múltiplas programações, TV móvel e portátil e datacasting. Foi desenvolvido para a convergência com outros aparelhos, como celulares 3G e computadores de mão, que, para tanto, deverão ser equipados com o chip receptor. Utiliza a modulação COFDM, também usada no sistema DVB, com algumas melhorias que tornam os dois sistemas incompatíveis.
Recentemente, o SBTVD (Sistema Brasileiro de Televisão Digital) foi chamado de ISDTB-tb, pois a TV Digital no Brasil incorpora diversas tecnologias já são utilizadas na TV Digital do Japão, o ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terestrial ou Serviço Integrado de Transmissão Digital Terrestre).
É o processo em que certas características de uma onda eletromagnética (também chamada de portadora) variam de acordo com uma mensagem que se deseja transmitir. Ou seja, o termo técnico que descreve a maneira como a informação é “empacotada para viagem”. Quando se faz uma transmissão, o sinal pode sofrer uma série de interferências e degradações. A modulação é responsável pela “proteção” do sinal, de modo que a informação originalmente transmitida possa ser reconstruída da maneira mais fiel possível.
(ou Múltipla programação) É a possibilidade de transmitir mais de um programa ao mesmo tempo em um mesmo canal. Permite ao telespectador escolher entre vários programas ou ângulos de câmera. Com o multicasting, uma dona de casa poderá escolher entre ver um programa de receitas pela manhã ou deixar seus filhos assistirem a outra programação, que está sendo transmitida ao mesmo tempo e no mesmo canal. Em outra aplicação de multicasting, o espectador de uma partida de futebol poderá escolher o ângulo / câmera que deseja acompanhar, pois os sinais de várias câmeras serão transmitidos no mesmo canal.
(ou 1-SEG. Receptor de 1 segmento) A modulação do sistema japonês adotada no Brasil (BST-ODFM) divide por canal de TV 13 segmentos: pode-se utilizar 12 segmentos para enviar sinais de áudio e de vídeo em alta definição, dados ou multiprogramação, e utilizar o segmento central para enviar áudio e vídeo em baixa definição e dados a dispositivos móveis, como celulares e TVs portáteis. One-Seg é o receptor capaz de receber apenas o sinal destinado aos receptores portáteis.
Sistema digital que será usado na transmissão da TV Digital. Ao contrário da TV analógica, na qual o sistema escolhido tinha que ser usado desde a produção nos estúdios de TV até o aparelho na casa do telespectador. A maioria das emissoras já usa equipamentos digitais em seus estúdios, que independem do sistema a ser escolhido e dos displays digitais já existentes.
É a aglutinação de picture element, sendo que picture, do inglês, é abreviado por pix. O pixel é o menor ponto em uma imagem. Possui três pontos de cores (vermelho, verde e azul). Assim consegue reproduzir 256 tonalidades de cores (equivalente a 8 bits). A combinação de muitos pixels gera uma imagem. Quanto maior o número de pixels, mais definida é esta imagem. O pixel está diretamente ligado à definição. Quando falamos em "768 x 1024", estamos nos referindo ao número vertical de pixels vezes o número horizontal em uma linha. Essa definição geram uma imagem de 786.432 pixels.
A transição para a TV Digital será gradual. Os dois sistemas coexistirão, ou seja, as emissoras terão uma transmissão analógica e outra digital durante vários anos, de forma que o telespectador tenha tempo de se adaptar ao novo sistema digital, adquirindo um novo receptor ou TV compatível.
(p) (imagem progressiva) Alguns televisores ou geradores de imagem possuem este sistema de processamento de sinal. Neste caso, ao contrário do sistema entrelaçado, cada quadro de imagem é formado seqüencialmente, gerando melhoria considerável na qualidade de imagem. Grande parte das TV’s de LCD e Plasma disponíveis no mercado já incorporam esta tecnologia.
ver Vídeo Composto.
ver One-Seg.
Número de linhas horizontais que uma TV é capaz de reproduzir, sendo a imagem produzida tanto na forma progressiva quanto na forma entrelaçada. É medida em linhas de resolução horizontais, padronizada no sistema ISDB em 480, 720 e 1080 linhas.
É a resolução que o televisor ou monitor de TV foi projetado para exibir. Caso a resolução do sinal recebido seja maior ou menor que a resolução nativa do televisor ou monitor de TV, este será ajustado automaticamente para a resolução do mesmo (Upconvert ou Downconvert)
(ou Television-Commerce) Com a TV Digital, será possível comprar determinados produtos através da TV. No futuro, alguém interessado na trilha sonora de um filme ou de uma novela, por exemplo, poderá comprar o CD sem sair de casa ou da frente do televisor.
Possui um sintonizador interno que permite receber as transmissões analógicas, mas não recebe transmissões digitais, necessitando, para isso, de um conversor digital (Set-Top-Box).
Possui sintonizador um sintonizador interno que permite receber as transmissões digitais sem necessidade de um conversor digital. Também pode receber transmissões analógicas.
Possui sintonizador analógico, mas é capaz de reproduzir imagens com definição de 720 ou 1080 linhas horizontais. Com um conversor digital ISDB-Tb, poderá exibir imagens de alta definição transmitidas pelas emissoras de TV Digital no Brasil.
(High Definition TV ou TV de alta definição) Capaz de reproduzir imagens com definição de 720 ou 1080 linhas horizontais. Os modelos cuja definição nativa é de 1080 linhas, se possuírem a função progressive scan, podendo exibir imagens com 1080 linhas de definição horizontal progressiva (1080p), são conhecidos como Full HD. Quando utilizados em fontes de sinal 1080i (ex: transmissões em HD) ou 1080p (ex: DVD de alta definição, HD-DVD ou Blue-Ray Disc), podem exibir a melhor definição disponível em alta definição.
(conversor digital integrado) Independente de sua tecnologia (CRT, Plasma, LCD ou Projeção), é aquele que possui o conversor digital integrado. Isso significa que pode receber sinais de TV Digital no padrão ISDB-Tb (padrão de TV Digital adotado no Brasil), diretamente da antena, sem necessidade de outro equipamento para converter o sinal (conversor).
(Standard Definition TV) Possui definição nativa de 480 linhas horizontais. A maior parte dos televisores presentes no mercado pode reproduzir sinais com 480 linhas entrelaçadas (480i). Com a transmissão digital, a qualidade de imagem destes televisores será a mesma que eles apresentam quando conectados a um DVD. O conceito SDTV tem relação com a qualidade de imagem e não com o fato do produto ser digital ou analógico. UM produto SDTV pode ter um sintonizador digital.
Através de ondas de rádio, os sinais analógicos ou digitais são transmitidos pelo ar a partir das antenas terrestres (diferentemente dos satélites, que ficam no espaço) e necessitam de antenas e receptores apropriados para a sua recepção.
Sistema que distribui conteúdo audiovisual via cabos. É transmitido por uma operadora, que recebe este conteúdo, nacional ou internacional, e o distribui às casas que pagam mensalmente pelo serviço. Normalmente tem um número significativo de canais disponibilizados.
Sistema que emite livremente conteúdo audiovisual, sem encargos e taxas para o telespectador. Para ter acesso a este conteúdo, basta que a TV esteja conectada à rede elétrica (tomada, gerador ou bateria) e situada dentro da área de cobertura de alguma emissora aberta.
É o sinal de TV terrestre transmitido de forma analógica. É comum ocorrer perda de qualidade no processo de transmissão / recepção, ocasionando ruídos e interferências na imagem recebida.
Funciona como um projetor, porém, a imagem é gerada invertida e projetada na parte de traz da tela do televisor. Assim, vemos a imagem não mais invertida do outro lado. Nos projetores, uma luz muito forte passa por espelhos que a filtram em três cores. Estas se unem e são projetadas para formar a imagem.
(CRT) CRT é um acrônimo para a expressão inglesa cathode ray tube, que em português significa “tubo de raios catódicos”. Também conhecidos como Cinescópio.
Sinal de TV terrestre transmitido de forma digital. O grande benefício deste sistema é que não há perda de qualidade no processo de transmissão. Imagem e áudio permanecem 100% com a qualidade do sinal original, eliminando ruídos e interferências características do sistema analógico.
Um feixe de luz passa por pequenas células que contém cristal líquido (daí o nome Liquid Crystal Display) controlado por uma corrente elétrica. Assim são geradas as três cores básicas para a formação de imagens vermelho, verde e azul.
É a possibilidade de captar os sinais de TV em dispositivos em movimento: ônibus, trens, metrô, carros, barcos etc.
No painel de plasma, encontramos pequeninas células que contém uma mistura de gazes. Quando uma corrente elétrica passa por essas células, excita o gás, que passa para o estado plasma, gerando luz.
É a recepção em equipamentos portáteis, que podem ou não estar em movimento. Exemplo: televisores e computadores de mão equipados com receptor de TV ou telefones celulares equipados com chip receptor, nos quais o espectador pode assistir à programação deslocando-se ou não.
Com o avanço da tecnologia foi possível receber o sinal diretamente via satélite nos domicílios. Um satélite recebe a transmissão de outros satélites ou de uma central terrestre, e retransmite para as casas que possuem uma antena específica apontada para ele. É um serviço pago.
(Ultra High Frequency) Freqüência Ultra Alta, faixa de rádio freqüência usada para propagação do sinal de TV digital.
Quando o televisor recebe o sinal cuja definição é inferior à sua definição nativa, este é automaticamente ajustado. Por exemplo: se o sinal tiver 480 linhas e a TV tiver definição nativa de 1080 linhas, este acrescentará linhas intermediárias e exibirá 1080 linhas.
(Very High Frequency) Freqüência Muito Alta.
Para transmissões de imagem é necessário que informações sobre cor e imagem cheguem ao aparelho em que vai ocorrer a reprodução. Há várias opções. Uma delas é o vídeo componente, onde são usados três conectores, chamados Y (conector verde), Pb (Cb ou ainda B-Y, conector azul) e Pr (Luminância, Cr ou ainda R-Y, conector vermelho). No conector Y são transmitidas as informações de imagem em preto e branco, enquanto nos outros dois conectores são transmitidas as informações de cor. Assim, é reproduzida uma imagem superior às que se conseguiria usando outras conexões, com S-Video e vídeo composto (composite RCA).
(Composite ou Composto) Nesse padrão, o sinal de vídeo é transmitido apenas por um fio, misturando informações de imagem e cor no mesmo sinal. Por este motivo, tem a pior qualidade de imagem para transmissões de vídeo usando o cabo. É um dos tipos mais populares de conexão de vídeo e utiliza conector RCA (Radio Corporation of América, empresa que introduziu esse tipo de conector no mercado, em meados dos anos 40). A informação percorre por um fio interno, depois vem a blindagem e, em seguida, o isolamento de borracha.