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Primeiro Globo Repórter de 2019 é uma produção da EPTV

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A história do alimento mais consumido no mundo em todos os tempos é o tema da reportagem que abre a temporada 2019 do Globo Repórter, nesta sexta-feira. A equipe da EPTV de Ribeirão Preto, numa coprodução com o Globo Repórter, vai mostrar o caminho do pão, da invenção no Egito antigo, até hoje. São mais de cinco mil anos desde a primeira receita. Além de descobrir como era pão de antigamente, a reportagem revela o que os pesquisadores dizem ser o pão do futuro. 

Depois de uma pesquisa de quatro meses, a equipe composta pelo repórter Dirceu Martins, o repórter cinematográfico Chico Escolano e Sérgio Trindade, diretor da reportagem, percorreu três continentes. No meio do deserto africano, no Egito, foram ao lugar onde surgiram as primeiras padarias do mundo, conheceram o pão de sol, e viram a importância do alimento num país onde as dificuldades econômicas são muito grandes. "Vimos que o pão é a comida de todo dia. O alimento mais barato. Vamos mostrar na reportagem uma padaria do Estado onde as pessoas fazem longas filas para comprar o pão a um centavo de real", diz Sérgio Trindade.  

Talvez a etapa mais complicada e instigante da produção do programa tenha sido, na opinião de Dirceu Martins, a travessia de Israel, no Oriente Médio. "Tínhamos que refazer o caminho do pão. Uma história com muitas versões. Usamos a do Êxodo, que saía do Egito, atravessava o Mar Vermelho e entrava na Terra Santa pelo deserto do Neguev. Essa parte foi penosa, mas está linda no programa." Tudo isso para refazer os passos de Jesus. A equipe foi para o Mar da Galileia, Cafarnaum, Belém e Jerusalém.  

Na Europa, a reportagem retrata o pão da Idade Média, que deu forma aos tipos de pães que conhecemos hoje aqui no Brasil. E também foi na Europa, na Alemanha, que a equipe buscou as receitas do pão do futuro, mais saboroso e saudável. "Descobrimos que na Alemanha havia testes para avaliar a qualidade dos pães. Eles são feitos no Instituto do Pão, que também prepara os padeiros do País. Lá para fazer pão tem de ter diploma," falou Sérgio Trindade.  

A jornalista Marília Valente foi a responsável pelas pesquisas e pela produção, aqui do Brasil, de mais esse programa da equipe da EPTV de Ribeirão Preto. "O Egito é um país muito fechado, de muitos conflitos, difícil de entrar. Israel também precisa ter muita preocupação com a segurança o que, às vezes, dificulta o trabalho. E, para uma reportagem tão grande assim, tudo precisa ser muito bem apurado e investigado." Já para o repórter cinematográfico Chico Escolano, o maior desafio foi utilizar vários tipos de câmeras e ainda se preocupar com os costumes e restrições de cada país. "Nem tudo a gente podia filmar e, às vezes, tinha de ser tudo muito rápido. Mas cada imagem era importante. De vez em quando ficava meio tenso."
"A equipe trouxe imagens de várias câmeras, mídias diferentes. A edição demorou quase dois meses", disse André Marcolino, editor de imagens.  

André, junto com o especialista em computação gráfica, Guilherme Medeiros, que criou as artes, deram o formato final ao programa de 40 minutos que vai ao nesta sexta, depois de Big Brother Brasil. "Foi um trabalho longo. Passamos dias de intenso calor, quase 50 graus no deserto, caminhos difíceis em Israel e muito trabalho na Alemanha para encontrar, por exemplo, o melhor padeiro do mundo. Espero que todos gostem dessa história fascinante que refaz o caminho de um dos alimentos mais importantes do mundo", concluiu Dirceu Martins.

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