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5º Campanha Regional de Combate ao Aedes Aegypti - Campinas

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6ª Campanha Regional de Combate ao Aedes Aegypti - Águas de Lindóia

Veja as ações na sua cidade!

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O QUE É O PROJETO "Desafiando o Aedes" 

No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti , mosquito transmissor da dengue , tem todas as condições de espalhar esse
novo vírus pelo País. Seu ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a contar do
momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir a dengue, o chikungunya ou o Zika Vírus, para uma
população que não possui anticorpos contra ele. A fêmea pica a pessoa infectada, mantém o vírus na saliva e o retransmite.
 
A transmissão ocorre pelo ciclo do mosquito Aedes aegypti. Após a ingestão de sangue infectado pelo inseto fêmea,
transcorre na fêmea um período de incubação. Após esse período, o mosquito torna-se apto a transmitir o vírus e assim
permanece durante toda a vida. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia,
nem fontes de água ou alimento.
 
O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada,
limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos,
ocorre a transmissão da doença. O seu controle é difícil, por ser muito versátil na escolha dos criadouros onde deposita seus
ovos, que são extremamente resistentes, podendo sobreviver vários meses até que a chegada de água propicia a incubação.
Uma vez imersos, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas, das quais surge o adulto. O
único modo possível de evitar a transmissão da dengue é a eliminação do mosquito transmissor. A melhor forma de se evitar
a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
 
Por compreender que a Dengue, Zika Vírus e Chikungunya são doenças graves que podem levar a morte, torna-se importante
orientar a população com objetivo de diminuir a ocorrência de casos, pois a prevenção está diretamente relacionada a
mudanças de hábitos culturais. O controle da incidência das doenças está baseado naquele que é, atualmente, o único elo
vulnerável de sua cadeia de transmissão, o mosquito Aedes aegypti, seu principal vetor. A luta contra esse mosquito
extremamente adaptado, às condições das cidades e até mesmo em algumas áreas rurais de hoje é muito complexa e exige
ações coordenadas de múltiplos setores da sociedade, além de mudanças hábitos culturais arraigados na população.
 
Sabe-se que durante o período de chuvas existe uma tendência de aumento nos eventos de casos da Dengue, Zika Vírus e
Chikungunya, em virtude, da elevação dos índices de infestação do Aedes aegypti, fato este ligado diretamente à formação
de criadouros (depósitos) devido ao acúmulo das águas das chuvas em locais propícios a oviposição da fêmea do mosquito. 
 
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil. Para prevenir e controlar esta doença, o Ministério da
Saúde, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, está executando o Programa Nacional de Controle da Dengue, que envolve diferentes etapas e ações. Porém, é preciso reconhecer que além da importância da participação ativa de todos os setores da sociedade no controle da dengue, é preciso ainda envolver outros setores da administração de um município, a exemplo da Limpeza Urbana, Saneamento, Educação, entre outros.  

É importante lembrar que, para se reproduzir o mosquito Aedes aegypti se utiliza de todo tipo de recipientes que as pessoas
costumam usar nas atividades do dia a dia garrafas e embalagens descartáveis, latas, pneus, entre outros. Estes recipientes
costumam se juntar a céu aberto, nos quintais das casas, em terrenos baldios e mesmo lixões.  

A produção de vídeos volta a ganhar importância com a popularização dos meios digitais. Ferrés (1996), há duas décadas,
discute a necessidade de uma educação audiovisual e sistematiza o uso didático dos vídeos em seis modalidades: videolição, videoapoio, videoprocesso, programa motivador, programa monoconceitual e vídeo interativo. Moran (1995) também explora o uso do vídeo, destacando que o uso dessa ferramenta "aproxima a sala de aula do cotidiano, das linguagens de aprendizagem e comunicação da sociedade urbana, mas também introduz novas questões no processo educacional." (MORAN, 1995, p. 1). 

Inspirados por esses autores, propomos a utilização de vídeos em sala de aula na modalidade de videoprocesso de Ferrés
(1996), em que os alunos são os protagonistas da produção do vídeo, participando de todas as etapas do processo, desde a
concepção da ideia até a edição das gravações.  

A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Secretaria da Educação, aproveitando e explorando o protagonismo
juvenil e suas habilidades com os recursos tecnológicos, considerando as facilidades com que os jovens têm acesso a
equipamentos que permitem criar seus próprios vídeos, vislumbrou uma forma eficiente e eficaz, além do envolvimento
com a população como um todo, tendo como ponto de partida a comunidade escolar, de buscar incentivar as pessoas a
pensarem e refletirem coletivamente o problema da incidência da Dengue, Zika vírus e Chikungunya . Para alcançar tal
objetivo, numa ação conjunta, propõe a elaboração e implantação deste projeto de intervenção na saúde da comunidade
escolar e local, na forma de desafio . 
 
É relevante ressaltar que a linguagem e as diferentes técnicas que serão utilizadas pelos alunos nesses vídeos,
pode ter um caráter interdisciplinar, envolvendo outras matérias e suas leituras do vídeo. Por exemplo, na disciplina de
língua portuguesa pode ser explorada a elaboração do roteiro, discutindo-se com os alunos as diversas formas de narrativas. Na disciplina de artes pode-se elaborar uma discussão das técnicas de filmagem e as linguagens visuais do vídeo. São apenas alguns exemplos dentre um campo vasto de possibilidades de trabalho interdisciplinar que virá a complementar e enriquecer o trabalho final.