Em comemoração aos 40 anos, EPTV leva Orquestra Filarmônica Jovem de Boston para Campinas e Ribeirão Preto

Considerada uma das melhores orquestras jovens do mundo, músicos se apresentam nos dias 20 e 22.

| EPTV

Em comemoração aos 40 anos, a EPTV em parceria com A VIVO, traz para Campinas e Ribeirão Preto a Orquestra Filarmônica Jovem de Boston.

Considerada uma das melhores orquestras jovens do mundo, a Orquestra Filarmônica de Boston vem ao Brasil para uma grande turnê nacional, com nove concertos programados para o período de 15 a 27 de junho.

A orquestra se apresenta no dia 20 de Junho no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, e no dia 22 de Junho no Teatro Castro Mendes, em Campinas. Os dois concertos terão participação da pianista Anna Fedorova como solista do Concerto Nº 2 de Rachmaninov. A programação consiste na "Abertura de Os Mestres Cantores de Nuremberg", de Wagner, a "Sinfonia do Novo Mundo", de Dvorák, e o "Concerto Nº 2 para piano e orquestra", de Rachmaninov, tendo como solista a pianistaucraniana Anna Fedorova.

Adicionalmente aos concertos, nas duas cidades serão realizados workshops com o maestro Benjamin Zander e instrumentistas da orquestra, destinados a jovens músicos e estudantes de música.

Os ingressos variam de R$10 a R$60 e podem ser adquiridos pelo site www.ingressorapido.com.br .

Comunidade dinâmica
A Orquestra Filarmônica Jovem de Boston foi criada por Benjamin Zander, sob os auspícios da Filarmônica de Boston. A orquestra reúne jovens talentosos e entusiasmados músicos com idades entre 12 e 21 anos. Para os membros mais jovens, é a chance de colaborar com alunos mais velhos, já em carreira profissional. Para os mais maduros, a oportunidade de treinar e orientar as futuras gerações. O foco do trabalho é o grande repertório orquestral, desenvolvido em uma comunidade musicalmente dinâmica e intelectualmente desafiadora.


Desde sua formação, em 2012, a orquestra tem realizado inúmeros concertos em palcos norte-americanos e fez várias turnês por vários países da Europa, em salas de concerto prestigiosas como a Concertgebouw de Amsterdam. Em 2017 esteve na América do Sul, com apresentações no Peru, Uruguai e Argentina. Em todas as suas apresentações internacionais foi sempre recebida com grande aprovação de crítica e público. Neste ano, pela primeira vez se apresenta no Brasil, com uma série de concertos que começa em Salvador e termina em Curitiba.

Sobre as peças do programa

Abertura de Os Mestres Cantores de Nuremberg
"Os Mestres Cantores de Nuremberg" (Die Meistersinger von Nürnberg), obra de 1867, é uma das últimas óperas do compositor alemão Richard Wagner. A Abertura, peça orquestral que contém os temas principais, foi finalizada muito antes da ópera e apresentada várias vezes em concertos. Ela começa início com uma versão do tema principal (apresentado de diferentes formas ao longo da ópera) e inclui outro dos temas conhecidos, a lírica "Prize Song".

Concerto Nº 2 para piano e orquestra em dó menor, Op. 18
O "Concerto Nº 2" de Sergei Rachmaninov é em todo o mundo um dos favoritos da literatura para piano e orquestra tanto que foi usado na trilha sonora de vários filmes e vários de seus temas aproveitados em músicas populares. A obra foi fundamental para a continuidade o sucesso da carreira de Rachmaninov como compositor. Foi com ele que o músico pôde superar um período em que teve sua confiança criativa seriamente abalada e caiu em depressão devido às impiedosas críticas que recebeu em 1897, quando da estreia de sua primeira sinfonia, em 1897. Escrito em 1901, depois de Rachmaninov passar por um longo e bem sucedido tratamento psicológico com o Dr. Nicolai Dahl, músico amador e praticante de hipnotismo, o "Concerto Nº 2" é uma peça que se desenvolve plena de maravilhosos diálogos entre piano e orquestra e de lindas melodias, que envolvem e seduzem o ouvinte até um final triunfante.


Sinfonia Nº 9 em mi menor, Op. 95, "Sinfonia do Novo Mundo"
A "Sinfonia Nº 9" de Antonín Dvorák foi composta no período em que o compositor tcheco viveu nos Estados Unidos e foi diretor do Conservatório de Música de Nova Iorque. O mais popular dos trabalhos orquestrais do compositor, a sinfonia teve estreia em 1893, no Carnegie Hall, em evento que integrou as comemorações do quarto centenário da descoberta da América daí o fato de ter recebido o título de "Sinfonia do Novo Mundo". A obra foi recebida com grande entusiasmo por público e crítica. Um dos aspectos mais destacados foi a música de nítida coloração norte-americana. Dvorák a desenvolveu em torno de inúmeros e inspirados temas originais, nos quais mistura elementos de canções populares dos negros e dos indígenas norte-americanos e temas da música folclórica tcheca. O segundo movimento, "Largo", de tempo muito lento e bela melodia, é o mais célebre da sinfonia.


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