Com a coprodução da EPTV, o Globo Repórter desta sexta-feira (13) irá mostrar uma aventura dos nossos repórteres para chegar ao rio fervente, escondido no meio da Amazônia peruana.
A equipe viajou durante 30 dias, enfrentando os extremos de clima e relevo, provocados pelas diferenças de altitude, que só existem num país cortado pelos imensos picos andinos.
De carro, de barco, a cavalo e com longas caminhadas pelas montanhas geladas, os nossos repórteres saíram do litoral do Pacífico no Peru, atravessaram a Cordilheira dos Andes para alcançar a floresta e desvendar um de seus maiores mistérios.Para fazer o percurso nas montanhas,eles dormiram em barracas, sob uma temperatura de menos 20 graus, e tiverem que suportar os efeitos de uma altitude de 5.200 metros.
O Globo Repórter comprovou a história contada pelos indígenas de que na selva havia um rio coberto por uma densa névoa de vapor e onde nada sobrevive. E esse lugar existe. A água passa dos 80 graus centígrados.
As lentes da EPTV capturaram de perto a rotina dos moradores acostumados com tanta diversidade. E as belezas da natureza: papagaios que comem barro, uma ilha inteira onde só vivem macacos, a vida dos bichos num dos lagos mais preservados do mundo e uma floresta com árvores gigantes, ligadas por pontes suspensas, num dos melhores locais do planeta para observação de pássaros.
Produção:
Para o repórter Dirceu Martins, que faz seu décimo Globo Repórter, o maior mérito do trabalho é revelar ao mundo o fenômeno do rio onde as águas fervem. “Todo repórter sonha em dar uma contribuição assim. Conhecíamos a lenda, mas começamos a expedição sem saber como seria o final. Encontrar o rio fervente, conversar com os índios que vivem ali perto e buscar explicações científicas para a existência dele foi maravilhoso e gratificante. O trabalho tem a virtude das grandes reportagens: revelar e ir fundo nos seus significados. “
O diretor da reportagem, o jornalista Sérgio Trindade, gerente da EPTV em Ribeirão Preto, conta que só o planejamento do programa demorou quatro meses. “Cada etapa da viagem teve que ser muito bem estudada. Tivemos longas caminhadas, altitude, frio, no meio da mata fechada, trechos de barco, a cavalo e tudo levando equipamentos para registrar com qualidade paisagens que muito pouca gente no mundo conseguiu registrar.” Dirceu e Sérgio viajaram com o repórter cinematográfico Carlos Trinca, encarregado de cuidar de seis câmeras diferentes e acessórios preparados exclusivamente para as necessidades da reportagem. Como a caixa de aço capaz de suportar a alta temperatura do rio fervente, desenvolvida por uma indústria de Batatais. A produção do programa é de Marília Valente e a edição de imagens de André Marcolino.