A EPTV foi notícia no site Tela Viva, que acompanha e informa sobre o mercado de telecomunicações, TI, comunicação (mídias) e conteúdo audiovisual. Uma matéria do dia 4 de maio destacou o sistema de virtualização de ilhas de edição que vem permitindo acabar com as "filas" pelo uso dos equipamentos. A prática possibilita que os editores tenham mais liberdade para terminarem seus trabalhos em qualquer hora e em qualquer local.
A equipe de tecnologia implementou um sistema de VDI (Infraestrutura de Desktop Virtual), com processadores Nvidia K1, para dar mobilidade aos editores de matérias em cada uma das praças da emissora em São Carlos, Campinas, Ribeirão (SP) e Varginha (MG).
Isto significa a disponibilização de uma certa quantidade de estações de edição (são quatro em cada praça), com as mesmas características operacionais das estações físicas já existentes, para jornalistas, produtores de programas ou editores. O acesso é feito a partir dos computadores que já fazem parte de suas próprias estações de trabalho. Após o uso, a estação é liberada, voltando novamente para o sistema, onde outro usuário pode utilizá-la.
Na prática, os jornalistas da emissora, que trabalham com texto e imagem, fazem o "esqueleto" da matéria, uma pré-edição do que será veiculado. Este esqueleto é enviado para os editores de imagens, que finalizam a matéria e a inserem nos servidores de exibição para posteriormente ir ao ar.
Mesmo implementado em 2014, a EPTV sempre é procurada para dar informações sobre o sistema, já que a virtualização permite maior agilidade aos editores, que ao invés de se deslocarem para os equipamentos, utilizam as estações virtualizadas, destacou o diretor de engenharia da EPTV, José Francisco Valência. “Diversas emissoras e veículos de comunicação do segmento entram em contato com a gente para saber como foi a implantação”, afirmou.
O gerente de desenvolvimento técnico e operacional, Cláudio Ghiorzi, comentou que este projeto de virtualização de estações de edição é algo que traz uma eficiência e uma racionalização bastante grande. “O serviço pode ser acessado por meio do computador ou notebook corporativo. O editor captura uma destas estações e depois de utilizá-la, devolve para o sistema, onde a estação fica ao dispor de outro editor ou jornalista que a necessite”, explicou.
“Não conhecemos nenhuma outra afiliada que esteja utilizando esta tecnologia. Mas, esta é uma tendência tecnológica muito importante, pois significa otimização de recursos e, consequentemente economia para a empresa”, disse Ghiorzi.
Para conferir a matéria do site Tela Viva, clique aqui.